Todos estão de certa forma ansiosos em voltar ao Brasil e
logo cedo esta tudo pronto para o comboio cair na estrada. Um bom café da manhã
no Cabanã Quinta e vamos para a estrada não sem antes da uma passada na praça
de cidade e nas instalações da Marinha Peruana que tinha acabado de fazer o seu
cerimonial a bandeira. Cruzamos a bela ponte pênsil sobre o Rio Madre de Dios, que posteriormente será o Rio Madeira, e
logos depois de deixar a zona urbana aceleramos o comboio, avançando até Ibéria
onde fizemos uma parada para o pipi stop. Instalações sanitárias precaríssimas e para o pessoal que queria
gastar seus solões em combustível a informação era que gasolina só a de 84
ocatanas. Para que usa o diesel não tem problema pois em todo o Peru só existe
um tipo que é o DB5 com 50PPM de enxofre, chamado de petróleo, e que atende aos requisitos de nossos
veículos. Veja que no Brasil utilizamos o S10 mas nos manuais dos veículos
consta que os motores são calibrados para a utilização de até 50 PPM de
enxofre.
Depois de uma foto do grupo na saída do posto dois quase
problemas. No primeiro o Subaru de Guilherme e Angela engatou uma ré que não
tinha jeito de soltar. Chama o Chapéu e mexe dali e mexe daqui pronto, soltou o
bicho. Em seguida a TR4 so Cricri e Cida não dá a partida. Será que o pessoal
quer ficar mais um dia por aqui?
Tudo resolvido vamos para o pouco mais de 70 km até a
fronteira, com estrada em bom estado mas com um bocado de quebar molas.
Chegamos aos serviços de aduana e imigração e rapidamente resovemos tudo. A
hora de torrar os soles é agora e o pessoal compra o que pode,sendo a cerveja
cusquenã o item mais procurado.
Vamos em frente e ao cruzarmos o Rio Acre já estamos no
Brasil, que logo reconhecemos pelo estado lastimável da pavimentação. Paramos
em nosso posto de fronteira e ele parece estrar abandonando. Procura daqui e
dali achamos uma porta onde encontramos o agente que verifica nossa documentação
e faz a liberação. Sem nenhuma fiscalização maior estamos no Brasil e
aproveitamos o pátio de um posto Ipiranga para a foto oficial da Expedição.
Tudo pronto, carros a gasolina abastecidos, vamos para a estrada, desviando
sempre que possível da imensa quantidade de buracos e crateras existentes.
Passamos Brasiléia e em Epitaciolândia paramos para um pipi
stop em outro posto Ipiranga na saída da cidade, com boas instalações
sanitárias mas sem opções de alimentação na loja de conveniência que não fosse
biscoitos e refrigerantes. Já estamos cansados disso. Vamos em frente com a
estrada ainda em péssimas condições sendo que nas proximidades do Km 224 da BR
317 encontramos o motivo do Maps não estar fazendo a rota direta e sim
indicando um desvio pela Bolivia que nos faria demorar dois dias mais desesete
horas para chegar a Rio Branco. Nas chuvas de março um trecho da estrada cedeu
e temos que passar por um desvio. Tem obra no local mas o Maps não atualizou a
situação.
Chegando a Capixaba um serviço de manutenção na pista indica
que as condições vão melhorar, o que é verdade pois até Rio Branca o piso fica
bom de andar. Na cidade fazemos uma rápida parada e novamente as opções de
lanche são bem reduzidas e o pessoal tem que deixar a fome para resolver no
jantar em Rio Branco, sendo um rodízio de carnes a opção preferido pois a
quantidade de bois nos pastos adjacentes a estrada só faziam o nosso apetite
aumentar. Pois é, estamos na Amazônia mas qie que vemos e pasto nos dois lados da rodovia, sem nenhum vestígio da mata nativa que não sejam as castanheiras, que por serem protegidas por lei não são abatidas, ficando esperando a morte certa pois para o seu desenvolvimento precisam de uma nata em seu entorno, e não pasto como vemos na realidade.
Já era noite quando chegamos a Rio Branco onde prosseguimos
por ruas muito pouco iluminadas sob um chuva leve. GPS navegados chegamos bem
ao Guapindaia Praça, hotel onde ficaremos. Bom estacionamento, arrumamos os
carros de acordo com a prioridade de saída pois a patir de agora cada existem
muitas opções de retorno. No meu caso vou colocar o carro em uma cegonha e
despachar para Niterói, enquanto volto com Cristina de avião.
O pessoal estava com fome e as primeiras informações
quanto uma churrascaria rodízio não eram
boas, pois o pessoal do hotel informava que a noite em Rio Branco não tem
churrasco. Nosso guia mestre na área do turismo, o Demir, arranjou o telefone
de uma churrascaria Estância Gaúcha e perguntou se tinha rodízio. Resposta da
atendente – Sim. Nem tomamos banho e os taxis foram providenciados e
rapidamente todo o grupo esta na churrascaria que esta servindo.............. Rodízio
de pizza. O que! Pizza? Pois o Demir perguntou se havia rodízio e a resposta
foi sim, só não combinaram de que. Sem maiores alternativas caímos dentro no
rodízio de pizza e massas, sem deixar de cantar um belo parabéns para você
endereçado a Maria Lúcia, a aniversariante do dia.
Foto oficial - Assis Brasil AC
Ponte sobre o Rio Madre de Dios
Carretera Interoceânica - Peru
Exploração de Madeira - Atividade econômica importante
Pequenos produtores rurais - Venda da produção
Instalações de pedágio, pesagem e apoio
pipi stop - sempre com fila
Ibéria - Peru
Preparativos para foto semi oficial
Foto semi oficial - Iberia Peru
Ponte Brasil - Peru / Rio Acre
Foto oficial - Desafio Andino - Assis Brasil
Preparativos para a foto oficial
Pela narrativa estamos bem próximos ao desfecho de mais uma grande expedição!
ResponderExcluirBom retorno a todos!
Muito Bom!
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