sábado, 23 de agosto de 2014

10º DIA - BARBACENA - NITERÓI

Saída marcada para as 08:00 horas e pimpa todos prontos apos o café da manhã no Hotel Carandá, com boas instalações e boa variedade no café.
Pegamos a BR-040 e a parada inicial seria na Queijaria São Luiz em Santos Dumont para a compra de queijos. Ficamos ceca de 40 minutos nas compras e na saída o Cláudio/Angela/Sofia e André e Mª Lúcia se despedem pois iriam direto sem a parada para reabastecimento em Juiz de Fora devido a compromissos em Niterói. Lá fomos nós então, os quatro carros remanescentes da Expedição Jalapão 2014, Sergio/Paulo, Orlando/Valéria, André JPX/Toledo/Sukita e por fim o Cláudio Veloz/Rafael para o trecho final até Niterói.
Viemos bem com um animado papo rádio e cumprindo fielmente a estimada de chegada para as 13:00 horas somos recebidos de uma maneira bem tradicional, com o engarrafamento da Ponte Rio Niterói. Aproveitamos para as despedidas inclusive com o Cláudio Japi que quase alcançamos na ponte.
Pois bem a expedição se encerra com pouco menos de 5000 km rodados e com todas as atrações vistas e aproveitadas dentro das possibilidades deixando sempre aquela sensação de quero mais que só nos motiva a novamente programar outras e mais outras expedições.
Um agradecimento a todos que participaram da expedição que, com o espirito de ajudar a todos fizeram com as dificuldades fossem superadas e o grupo conseguisse atingir a todos os objetivos.
Até a próxima.

9º DIA - UNAÍ - BARBACENA

A saudade de casa já vai chegando e antes da hora já estamos prontos para a saída. Tocamos o comboio para a saída da cidade  onde o trevo ainda esta em obras mais não temos maiores problemas. A comunicação ainda esta com a interferência e resolvemos andar logo para longe de modo a limpar a comunicação, fato que conseguimos logo. Estrada boa e com movimento regular nos surpreende quando a distancia pois o planejamento dava com 145 km até Paracatu e na verdade a distância nem chega a 100 km, fato que ajudou o Lúcio no dia anterior pois ele conseguiu dormir em Paracatu para adiantar o dia de hoje.
Chegamos em Paracatu e uma rápida parada para reabastecimento que é realizado sem problemas e aproveito para uma verificação na calibragem dos pneus pois percebi um certo aumento no consumo. Verificação realizada e confirmada a variação me levando a concluir de que, a má impressão que tive no borracheiro de Ponte Alta se confirmou. Seguimos agora para João Pinheiro, bom lugar para parada com bons postos de serviço. Estamos na BR-040 a rodovia já começa a apresentar algumas modificações devido as sua operação por uma concessionaria. Já temos obras para implantação de praças de pedágio, que serão muitas, desmatamento na lateral da pista para as obras de duplicação e algumas intervenções na pista como a que nos reteve por pouco mais de 5 minutos. Acredito que as obras ocasionarão alguns contratempos para os viajantes por pelo menos dois anos.
Prosseguindo passamos por Três Marias onde saboreamos, por indicação do André/Mª Lúcia uma deliciosa refeição a base de Surubim em uma restaurante sob a ponte da BR-040 as margens do Rio São Francisco. Demoramos pouco mais de uma hora mais valeu a pena.
Na saída de Três Marias uma rápida visão da represa que esta com o nível bem baixo. Precisamos todos nos preocupar com a melhor utilização de nossos recursos hídricos. Estrada com pouco movimento e lá vamos nós passando por Paraopebas, Sete Lagoas e por fim Belo Horizonte. Tudo tranquilo, hotel reservado, reunião na casa do Fábio (filho do Paulo) em Barbacena combinada e mais uma boa noticia pois o Cláudio Veloz/ Rafael vindos de Brasília estão próximos a se reincorporarem ao comboio para inclusive pernoitar em Barbacena. Com a estimada em Barbacena para 19:00 horas ao passar por Nova Lima começamos a pegar uma aumento de tráfego que chega ao ápice no través do antigo viaduto das Almas, hoje desativado devido a incompatibilidade com o tráfego atual. É um para e anda sem fim até que a noite chega de vez. No engarrafamento um contato com um jipeiro de Barbacena (Fredex) que estabelece um contato e nos convida para um encontro a noite que infelizmente não podemos aceitar.
Passando pouco mais das 20:00 horas chegamos no Hotel Carandá e rapidamente nos instalamos e saímos para a pizza e comemoração do aniversário da Sofia na casa do Fábio.
Rodamos cerca de 800 km no dia.
A noite temos noticias de que o Lúcio/Lucia e Alcyr/Irene chegaram bem e que o Jorge/Mª Clara resolveram o problema no Troller e vão prosseguir com a viagem que estavam programados após o Jalapão. Do Evanilson não tenho notícias.
















8º DIA - NATIVIDADE - UNAÍ (MG)

A previsão de muitos quilômetros para rodar em um só dia acendeu o pessoal que na hora marcada estavam a postos para o início da jornada. Natividade é uma cidade que tem uma história ligada mineração no Império e a libertação dos escravos e tem um conservado patrimônio histórico em especial uma igreja inacabada pois os escravos não aceitavam donativos de outros que não fossem escravos. Fotos e mais fotos compramos rapidamente o gelo e fomos para a estrada, inicialmente como destino a cidade de Arraias onde faríamos a nossa primeira parada. Chegamos e paramos na praça central da cidade para algumas fotos e se possível um lanche. No local funciona uma lanchonete e o Orlando pediu o único pastel existe e alardeou que ele estava muito bom. Todos ficamos com vontade de também saborear o salgado e a atendente falou que rapidamente faria mais. Acreditamos porem ao fazermos o pedido de 18 pasteis vimos que a encomenda iria demorar pois ela estava sozinha e se dividia entre montar os pastéis, fritar e atender ao balcão, fazendo a rápida parada se alongar um bocado. Pastéis comidos e pagos lá vamos nós para a saida da cidade agora em direção a Campos Belos, já em Goiais, quando o Sukita dá por falta de seu celular e da máquina fotográfica e após comunicar pelo rádio inicia um retorno a praça quando o Orlando avisa que esta com o material que recolhera ao pagar a conta na lanchonete. Este contratempo ocasionou mais dois atrasos no dia pois o Alcyr e André JPX desgarraram do comboio e sairam da cidade pelo acesso a Tocantins tento que voltar pelo contorno e mais tarde perderíamos alguns minutos em Alto Paraíso para confirmar que estava tudo certo com o Sukita.
Andando novamente rapidamente chegamos em Campos Belos onde abastecemos rápido em um posto BR. Prosseguimos agora na GO-118 que esta com uma conservação razoável e com alguns trechos de terra, já prontos para receber a camada asfáltica., inclusive nos fazendo perder cerca de 10 minutos em um Pare e Siga próximo a  Alto Paraíso. Ao nos aproximarmos da área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros a paisagem fica mais bela embora a secura esteja presente com vários leitos de rio secos pelo caminho. Passamos também perto do ponto culminante de Goiais com seus 1662 metros que ficam quase imperceptíveis  pois estamos já a cerca de 1400 metros. A estrada melhora embora em alguns trechos não esteja com sinalização horizontal. Na chegada a Alto Paraíso junto com o André JPX acompanho o Sukita ao PS onde temos a certeza de que esta tudo ok. Os demais ficam no almoço e nos encontram no posto onde depois de abastecermos os carros o Lúcio e o Alcyr comunicam que vão tentar chegar ao Rio de Janeiro ainda na sexta feira e que vão prosseguir até Paracatu independentemente de ser necessário seguir a noite. Despedidas e lá vão eles ficando agora o comboio com a seguinte configuração: Sergio/Paulo, Orlando/Valéria, Cláudio Japi/Angela/Sofia, André JPX/Toledo/Sukita e André/Mª Lúcia.
GPS firme na indicação do caminho próximo a formosa uma rápida parada para um pipi-stop e aproveito para atualizar as informações pois o caminho do GPS seria por Planaltina e o planejado no caderno (Guia 4 Rodas) indicava por Formosa. Com a informação de que com apenas 12 km de terra economizaríamos 40 km optamos por seguir por Formosa. Depois preciso avaliar melhor pois temos que passar por dentro de Formosa, pegar um trecho bem movimentado da BR-020 e os 12 km de terra e não sei se realmente ganhamos tempo com a manobra. Por vezes ainda obtíamos contato rádio com o Lucio e Alcyr mais não era mais confiável.
Mais uma vez o por do sol nos pega na estrada e aproveitamos para bater belas fotos, um grupo de tucanos também aparece quando perto de Cabeceiras e por fim pegamos os 40 km finais para Unaí. Para registro e programação de outras viagens a frequência 146,000 MGHz sobre uma interferência constante incomodando muito a todos. Chegada em Unaí por volta das 18:30 horas e fomos para o Hotel Ellus, bem no centro da cidade, com acomodações bem simples e sem elevador. Era barato e tinha estacionamento o que serviu para uma noite.














sexta-feira, 22 de agosto de 2014

7º DIA – MATEIROS – NATIVIDADE (TO)

A programação para o dia seria extensa, com pouco mais de 500 km para rodarmos sendo no máximo 100 km de asfalto e os outros em estradas de terra em que a expectativa era de estarem em boas condições, sendo o trecho entre a TO-030 e Ponte Alta, passando por Lagoa do Tocantins, o mais incerto porque não queríamos utilizar o caminho mais rápido e sim o mais curto mesmo sendo uma trilha. A orientação era então andar rápido onde encontrássemos boas condições para ter tempo onde as dificuldades fossem maiores.
Depois da habitual e necessária compra de gelo e um último reabastecimento saímos em direção a São Félix do Tocantins, por estrada em boas condições com apenas alguns trechos com areiões que superamos sem maiores dificuldades. Faço aqui o registro de que treino é tudo pois no início da expedição ao aparecer areia no caminho a tensão era grande e depois de ir as atrações fomos pegando o jeito.
A época de seca tira um pouco a beleza do Cerrado, principalmente em relação as veredas que ficam com pouca água e com as constantes queimadas que infelizmente não são só as ocasionadas pela natureza. A poeira por sua vez atrapalha o deslocamento do comboio e tirando as areias faz com que o percurso fique com baixa dificuldade. Já vim em fevereiro e agora em agosto e se vier novamente, espero que sim, com certeza sim, será no verão.
Chegamos sem dificuldades a São Félix e fizemos uma rápida parada no Mercado Progresso onde conseguimos local para o pipi-stop e comprar alguns produtos, sendo grande a surpresa de todos ao vermos o Paulo sacando em um caixa da CEF existente no mercado. Na saída observei que existe um posto de combustível antigo que esta em obras e um novo que ainda não esta funcionando. De qualquer forma fica o registro que em São Félix também será possível abastecer.
De novo na estrada um cruzamento de curso d’água é motivo para algumas fotos e em seguida chegamos a Serra da Catedral que rende belas fotos. Seguindo em frente alcançamos a ponte do rio do Sono e logo após uma região com interessantes formações rochosas, que conta com um camping e uma pequena lanchonete que serve refeições também, No nosso caso fizemos um breve parada pois ainda não tínhamos definida a condição da estrada para Lagoa do TO. Atualizei a informação e com mais 46 km rodados e a cerca de 25 km de Novo Acordo encontraríamos uma trevo com a saída a esquerda para Lagoa do TO. Partimos novamente e a descida da serra onde existem as formações rochosas rendeu também algumas imagens que espero colocar no filma da expedição. Fi ca aqui também o registro de que a medida que nos aproximamos de Novo Acordo o Cerrado esta perdendo espaço muito rapidamente, não só para montar pasto como também para a plantação de eucaliptos, com tratores e queimadas operando sem maiores restrições. Nos preparativos para a expedição li a noticia de que o asfalto logo chegará a São Félix e por certo ira acelerar a perda das características naturais da região.
Saímos no trevo para Lagoa e o GPS não identifica a estrada mais como o trecho seria curto com pouco mais de 26 km e o piso estava cascalhado e não de areia com esperávamos seguimos em frente até que passados poucos quilômetros o GPS voltou a indicar a rota na tela. Conforme vamos andando pelo Jalapão vamos observado certas características, pois as estradas principais de ligação entre as localidades são normalmente cascalhadas e os acessos as atrações e fazendas são ainda de areia. Andamos bem é por volta das duas da tarde chegamos a Lagoa do TO com mais da metade do percurso cumprido e com a parte de asfalto ainda por fazer, nos deixando então com a possibilidade de almoçar, era só encontrar um lugar em uma cidade de no máximo 1000 habitantes depois das 14:00 horas de uma quarta feira fora de temporada. Pois na segunda tentativa achamos o Restaurante Social, da Dona Juraci que ao ser solicitada logo se dispôs a fazer um rápido almoço para o grupo de 19 pessoas. Rapidamente o almoço foi servido e devidamente traçado por todos saindo até um ovo estrelado para o Rafael pois ele não come carne nem frango. O registro deste paragrafo fic para a Juraci e suas ajudantes e um rapaz que agora me foge o nome que nos atenderam de uma maneira cordialíssima e com uma gostosa comida.
Seguimos em frente agora para mais 46 km até Ponte Alta do TO onde faríamos uma rápida parada para o rescaldo de compras de artesanato de capim dourado. Estrada boa com belo visual e apenas um desvio pouco sinalizado em uma ponte desabada. Neste trecho muitos mata burros que inclusive vieram a acarretar um furo no pneu traseiro da Praga Amarela que iria se refletir já na chegada a Natividade. Em Ponte Alta as compras e calibragem de pneus e vamos embora pela TO-130 para Pindorama, Fim de tarde e 150 km para encerrar a jornada íamos rápido pelo asfalto até que o GPS indica uma saída a direito para uma estrada de terra. Redução de velocidade, consulta ao velho mapa de papel e não tinha acordo o caminhp era o estávamos fazendo e não o que o GPS queria. Consulta ao caderno de viagem e a rota traçada era pela TO-130, as placas da estrada indicam TO-130. Não tem jeito é por ela que vamos com o GPS do meu carro e de todos os outros independentemente de marca e modelo todos ‘doidos’. Chegamos a Pindorama e depois de três tentativas conseguimos a confirmação do caminho para Natividade que ao entrarmos na estrada apareceu corretamente no GPS. O sol já estava se pondo e tivemos oportunidade de ver araras e tucanos, além da já popular Siriema que foi o animal mais avistado da expedição. Neste trecho uma pedra bateu no para brisa do Orlando e logo uma rachadura se formou.
Já era noite quando chegamos ao asfalto para os últimos 15 km até o Hotel Veredas em Natividade e ao iniciarmos este trecho final o Orlando me chama atenção quanto ao meu pneu traseiro esquerdo que estava baixo. Prossigo por cerca de 5 km até o trevo de Chapada de Natividade onde no posto me indicam um borracheiro próximo. Fico muito grato não só ao frentista que me levou até o borracheiro e também a ele que já estava em casa e se dispôs a me atender. O veredicto a respeito do furo é que foi originado por pregos de mata burros.
AS 19:30 horas chegamos ao Hotel Veredas, as margens da TO-010, e após a confusa recepção devido a uma não identificação de um depósito inicial feito, o Paulo ajustou tudo e todos receberam suas chaves sem problema. O Alcyr que veio por um caminho mais curto e com pouca terra já estava nos esperando para se reintegrar ao grupo. Saímos rápido para o jantar em um restaurante ao lado do hotel que atendeu bem as nossas necessidades.