Animados para mais um dia de expedição logo cedo estávamos prontos
para deixar San Ignácio Mini, após um desayuno simples mas com suco de naranja
e media luna. O Porta do Sol Hotel é simples mas atendeu as nossas necessidades
para uma noite. Fica o registro que nunca tinha visto um box para banho tão
apertado.
Na RN12 andamos pouco pois em Sant’Ana saímos para ver o
sitio arqueológico da redução jesuítica local. Fomos bem recepcionados pelo
pessoal do local e a guia Suzana nos deu uma explicação bem clara da historia
dos Guaranis e dos Jesuítas. Bem melhor do que a explicação do guia de San
Ignácio. Não tínhamos muito tempo então andamos rápido pelas ruínas. Um alerta.
Os ingressos que você compra em um dos parques vale por quinze dias para uma
entrada em cada parque da região das Missiones. Não joge fora na saída do
primeiro senão vc terá que pagar novamente 170 ARS (pesos).
Novamente na estrada, já duplicada em um bom trecho na
chegada de Posadas pegamos algumas obras e as primeiras de muitas
barreiras/controles policiais. Paramos em várias mas depois da apresentação
inicial via de regra eramos liberados após dizer que o grupo estava com 15
carros.
Em Posada abastecemos e que fique claro que os tempos de combustível
barato na Argentina ficaram bem para trás. Estamos pagando entre 5 e 6 reais
por litro, dependendo da cotação que cada um conseguiu no câmbio de Reais para
Pesos. Outra informação é que já existe um contorno que evita a passagem por
dentro de Posadas e com certeza economiza um bom tempo.
Próxima atração a represa de Yacyretá. Entramos na cidade de
Ituazingó e chegamos as margens do Rio Paraná, em um local chamado Punta Norte,
mas não conseguimos ver a barragem. O centro de visitantes fica bem próximo mas
não tínhamos tempo para assistir uma apresentação. Fica para a próxima.
Estrada livre com looonnngggaaaaas retas e só o papo rádio,
as eventuais ultrapassagens e os controles policiais alternavam a rotina dos
100 km/h. Em Itati, faltando pouco mais de 90 km até Resistência uma breve
parada para abastecimento, visando não ser necessário fazê-lo amanhã na saída.
Um pouco de demora pois só havia um frentista e o encontro com um grupo de
motociclistas brasileiros também em aventuras pela Argentina e Chile.
Passando pouco das 15:00 horas chegamos a Resistência e
apesar das divergências de GPS chegamos com tranquilidade no hotel, que por não
ter estacionamento no local criou um certo tumulto pois tínhamos que pegar a
autorização na recepção do hotel para apresentar no local do estacionamento a
uma quadra e meia. Tudo certo e uma rápida saída para um lanche, porque a noite
tem jantar.
Rodamos cerca de 400 km no dia sem nenhuma alteração nos
veículos.