A documentação necessária
para se trafegar por outros países da América do Sul varia de país a pais,
sendo necessária sempre uma pesquisa próximo das viagens para se certificar de
estar devidamente documentado e no caso de viagem de carro com os itens de
segurança exigidos.
A Argentina por fazer parte do Mercosul
tem regras mais simples, o Chile é associado ao Mercosul, já o Peru pertence ao Pacto Andino. E certo
porem que não existem maiores problemas em fazer a viagem de carro desde que
certas precauções sejam tomadas.
Para identificação pessoal a carteira de identidade emitida por
órgão civil governamental com emissão à menos de 10 anos é comumente aceita,
porem é mais fácil o tramite na fronteira e a identificação dentro do país
quando solicitado pelas policias que você apresente o passaporte com o carimbo de entrada no país.
A carteira
de motorista também é aceita no dia a dia sem maiores problemas mais quando
você procura na legislação qual o documento exigido o que aparece é a Permissão Internacional de Dirigir – PID,
que é muito simples de ser solicitada no DETRAN e tem a validade idêntica a da
carteira de motorista.
Quanto a vacinação é preciso ter o Certificado Internacional de Vacinação e
Profilaxia – CIVP, que você tira aqui no Rio de Janeiro no Aeroporto
Internacional do Galeão na Agência da ANVISA levando o seu certificado de vacinação. A vacina exigida para entrada nos países
que serão visitados é a de FEBRE AMARELA.
Não deixe também de se vacinar com a ANTITETÂNICA.
Em relação aos veículos o documento básico
é o Certificado de Registro e Licenciamento
de Veículo em nome do condutor do veículo. No caso do veículo estar
alienado é necessário uma autorização da financeira. Para a Argentina é preciso
da Carta Verde, que é um seguro
semelhante ao nosso DPVAT, com
validade no Mercosul e que deve ser providenciado junto a sua seguradora ou com
algum corretor independente. O seguro deve ser feito pelo período que o veículo
for transitar pelo Mercosul. Para o Peru existe também um seguro chamado SOAT, que pela legislação peruana é
obrigatório a todos os veículos que circulem pelo país. De todos os relatos a
respeito de viagens pelo Peru em apenas um este seguro foi citado e mesmo assim
ele não tinha como ser adquirido na fronteira com o Brasil, apenas em uma
cidade com maiores recursos ele pode pagar a taxa referente ao seguro e não foi
posteriormente cobrado em nenhum momento. O problema que descobrir que o seguro
é preciso somente na hora de uma real necessidade não é a melhor opção. Se
conseguir farei o seguro. Quando da passagem na aduana do Peru é necessário
colocar um adesivo no carro informando que você cumpriu os tramites legais na
fronteira. Para o Chile não existe regulamentação tanto em relação ao seguro
como da identificação do veículo. Os seguros no Brasil atualmente cobrem todo o
Mercosul e para o Chile e Peru seria necessário solicitar uma EXTENSÃO DE PERIMETRO. O ideal é pedir
um orçamento a sua seguradora e avaliar o risco.
Como equipamentos de segurança nos veículos
além dos necessários aqui no Brasil – cintos
de segurança, apoio de cabeça, extintor de incêndio, estepe, macaco e
triângulo, são necessários também o cambão,
caixa de 1º socorros, OUTRO triângulo e para trafegar em piso com neve, o
que não queremos, é preciso das correntes
para rodas (cadenas) de tração.
Para a Argentina devemos ter atenção com a
colocação de acessórios pois não são muito bem aceitos os que alterem as
características originais do veiculo. Guincho
na frente do carro, faróis auxiliares e pino bola na traseira podem causar
algumas confusões e dar oportunidade de se precisar do famoso “jeitinho” para
resolver o problema. Lençol branco, saco
plástico preto e velas são artifícios que alguns policiais utilizam para
tirar “algum” de quem não esta corretamente preparado para a viagem.
Uma regra de segurança que só mais
recentemente esta sendo difundida no Brasil é a de ligar o farol baixo durante TODO período de deslocamento do veículo,
principalmente na Argentina o esquecimento da regra é a chance de você perder
uma quantidade razoável de recursos. O ideal é que o grupo já adote o
procedimento desde o Brasil para já estar bem assimilado quando rodando em
terras estrangeiras.