Na expedição o Luis Cimento se destaca pela qualidade de suas fotos e seu interesse pelo assunto, propiciou aos participantes uma oportunidade de aprimoramento. Posto hoje aqui inicialmente algumas fotos do próprio Luis e na sequencia irei publicar outras enviadas por outros participantes da expedição.
domingo, 8 de abril de 2018
Desafio Andino - 08 de abril de 2018 - Copiapó - Antofagasta
O amanhecer esta tarde aqui pelo Chile, não alteramos o
relógio nenhuma vez na viagem e estamos com o horário de Brasilia, tendo como consequência
o amanhecer e entardecer tardios. A garagem ampla facilitou a arrumação do
comboio e após o bom café da manhã e da merecida noite de descanso no bom Hotel
Diego de Almagro lá fomos nós para o abastecimento.
Encontramos logo um BR vazio e ao pararmos os carros ninguém
para atender. Indaga daquie e dali e o posto era auto serviço, cabendo a cada
um abastecer o seu carro. Abastecimento completado, pagamento com ‘tarjetas’
para economizar os pesos chilenos pois ainda não tivemos oportunidade de fazer
o cambio e lá vamos nos por uma bela estrada até Caldera, já no litoral do
Pacífico. Cento e cinquenta km depois da saída chegamos a Chanãral para um
rápido abastecimento e compra de ‘hielo’. O pipi stop também não foi dispensado.
Em seguida acessamos o Parque Nacional Pan de Azucar onde
pudemos completar belas praias e o oceano Pacífico de uma forma mais intimista.
Alguns não perderam a oportunidade para um batismo. Aproveitamos estar dentro
do parque para atalhar a Ruta 5 que nos levaria a Taltal. Lá chegando, devido o
adiantado da hora, a fome imperava e uma pizzaria a beira mar encontrada pelo
Demir e Cláudia nos garantiu o serviço rápido sendo a opção escolhida. Muito
boa por sinal em todos os aspectos.
De volta a estrada na Ruta 1 pudemos observar a beleza do
litoral norte do Chile. O piso perfeito e o baixo volume de tráfego nos
permitiam um bom avanço até Poposo onde abandonamos o literol para o interior
sendo obrigados a fazer uma subida rápida do nível do mar até 1000 mts e depois
mais lentamente até os 2000 mts. Já no deserto foi só acelerar por pouco mais
de uma hora para cobrir os 120 km restantes até Antofagasta, onde lá chegando
aproveitamos para abastecer os carros para o dia seguinte. Para resgitro é
sensível a melhora de rendimento dos carros a gasolina utilizando tanto o combustível
argentino como o chileno.
Instalados no belo NH Hoteles de Antofagasta, bem a beira
mar, o pessoal aproveitou para fazer algumas compras de supermercado pois para
amanhã a previsão é de muito deserto para acessar San Pedro de Atacama passando
pelo Salar de Atacama e Toconao, rota
sem nenhum apoio previsto.
Seguem as fotos de hoje.
Desafio Andino - Dia 07 de abril de 2018 - Fiambalá - Copiapó
Pessoal, a postagem vai ser rápida pois o dia foi muito
cansativo. Saimos de Fiambalá as 08:00 e chegamos a Copiapó perto das 21:00.
Foram 480 km bem intensos mais gratificantes pois as imagens estarão para
sempre gravadas em nossas memórias. Traremos também as experiências de atingir
a 4750 metros de altitude e passar por todas as alterações fisiológicas em
nosso corpo.
Iniciamos pela Ruta Nacional RN 60 na Argentina onde devido
ao horário o sol nos proporcionava belos contrastes e sombras. Estrada muito
boa e com pouco movimento nos deixava livres para procurar os melhores ângulos.
O contraste de cores com o céu e as montanhas também era espetacular.
Seguimos parando, fotografando, andando até o hotel Las
Cortadeiras, que fica a 96 km de Fiambalá totalmente isolado. Aproveitamos para
o pipi stop e gastar os pesos remanescentes comprando azeites e doces.
Continuamos a avançar, e subir, com os efeitos da altitude começando a aparecer
na forma de dor de cabeça e enjoo. Troca de pilotos entre os carros e vamos em
frente. No trecho o carro do Cláudio Veloz furou o pneu e ele utilizou um spray
reparador que permitiu que chegasse até Las Grutas onde foca a aduana
Argentina.
Na aduana um problema de falta de um formulário que deveria
nos ter sido entregue em Foz quase encrencou mas conseguimos contornar. Fica o
alerta de que cabe ao condutor dp veículo avisar na entrada a Argentina de que
ira para outro que não seja retornar direto ao Brasil. Deixei alguns bonés de recuerdo para o
pessoal da aduana.
Seguimos ainda no asfalto até a fronteira onde o tradicional
pórtico estava no chão devido a fortes ventos. Fizemos a tradicional foto, já
bastantes incomodados com a altitude e com o vento frio. Ingressando no Chile a
pista passa a ser de rípio e a paisagem muda um pouco, temos algumas belas
lagunas e também muita poeira na pista devido ao forte vento. Em algumas
situações tínhamos a impressão de ter um veiculo a frente do comboio mas era só
impressão mesmo. A estrada em obras permitia uma boa média mas a altitude
cobrava o seu preço aos participantes e veículos que precisavam embalar para
pegar uma boa velocidade.
O asfalto chegou e mais a frente estava a aduana chilena.
Quinze carros e 29 pessoas de uma vez causam problema, mas existir uma só pessoa
cobrindo três posições no processo com certeza colaborou para ficarmos 02:15 hs
cumprindo os procedimentos burocráticos. Bem vamos em frente.
O avançado da hora preocupava, a altitude continuava fazendo
suas baixas e as trocas de motoristas iam acontecendo, o asfalto deu lugar ao
rípio com muitas costelas não permitindo uma velocidade maior do que 50 km para
percorrer os 170 km restantes até Copiapó. Belas imagens e estradas sinuosas e
subida e descida movimentavam o comboio e o estomago do pessoal. Uma parada
aqui outra acolá e vamos em frente pois a estrada melhora bem a partir dos 120
km para chegar e o mais importante a altitude vai diminuindo e as placas indicando
4000, 3500, 3000mts são saudadas esfuziantemente. O entardecer vai ainda nos
proporcionando belas imagens mas o negócio era chegar a Copiapó e ao Hotel
Diego de Almagro. Chegamos sem maiores dificuldades e o estacionamento grande e
vazio facilitou.
Jantar no próprio hotel e naninha porque ninguém é de ferro.
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