Café da manhã simples no
Executivo Park, na avaliação final o hotel tem baixo custo benefício pois o
preço é alto em relação ao que oferece (R$ 269,00). Tem um boa localização ao trevo das BR’s
e um bom atendimento por parte dos funcionários, porem as instalações deixam a
desejar, com cheiro de mofo nos quartos com carpete e banheiros bem antigos,
sem tapete e com box vazando. Alguns quartos já estão com piso frio e espero
que seja uma nova opção para os demais quartos.
Conforme o pessoal ia ficando
pronto largava para abastecer e seguir para o complexo aduaneiro para fazer o
cambio de Reais para Pesos Argentinos ( 1 = 4 ) e realizar os tramites
burocráticos. Gastamos mais tempo no cambio do que na imigração, muito rápida e
pratica nos boxes e também o ingresso dos veículos. Não é necessária fazer a
saída do Brasil, faz-se somente a entrada na Argentina. Para registro logo na
saída do Complexo Aduaneiro um peaje (pedágio) com o estratosférico valor de R$
50,00, que podem ser pagos em Reais. A estrada tem 13 km de extensão e só
entendo este valor como sendo o necessário para cobrir os custos do complexo.
Enfim fomos para a estrada e logo
nos primeiros 20 km a primeira barreira policial. Cumprimos na risca a
padronização para o comboio e o resultado foi altamente satisfatório. Passamos
sem nenhum óbice. Ainda passaríamos pelo controle fitossanitário, ao custo de
10 pesos um produto químico e jogado por baixo do carro. Esta aplicação tem
validade de 24 horas. Em outros dois momentos fomos novamente parados por
controles policiais mais também passamos incólumes, inclusive em um muito
conhecido pelos viajantes próximo a Sauce de Luna.
No primeiro trecho de São Borja a
Paso de Los Libres a estrada estava ótima e pouco movimentada e o que nos
chamou a atenção eram as grandes áreas alagadas por causa das fortes chuvas na
região. No trevo de Paso de los libres fizemos a primeira parada para lanche e
abastecimento. No primeiro posto não tinha S11 e fui no YPF ao lado ( Euro 10 a
15,15 pesos). Seguimos pela RN14 duplicada e com excelente sinalização,
passando por área alagadas que chamavam a atenção quando a chuva chegou de
jeito, com muita intensidade. Redução de veloc do comboio e vamos em frente
acessando então a RP127. Se para a 14 todos eram só elogios na 127 esburacada e
alagada as emoções estava só começando. A chuva aumentava e diminuía mais não
dava trégua até que o Sylvio reclamou que o carro estava com um barulho
estranho. Paramos mais nada foi constatado. Na volta a pista como o acostamento
não era pavimentado algumas escorregadelas foram observadas. Em seguida o Bó
acha que esta com algum problema no pneu e paramos novamente agora em uma
pequena localidade (Los Conquistadores). Mais uma vez nada observado.
Conclusão, demos de rodar quase 2000 km em estradas boas com asfalto liso ao
trafegar em uma estrada de concreto, com buracos e remendos com asfalto, cheia
de juntas de dilatação a estranheza foi total.
Seguimos em frente até a
localidade de Federal onde fizemos uma parada no posto BR. Propaganda enganos
pois nos cartazes na estrada oferecem muita coisa pais não tinha lanchonete, o
minimercado era uma prateleira com biscoito e
uma geladeira. Chegamos na troca de turno e não tinha ninguém para
atender e receber os abastecimentos. Só salvou o banheiro limpo que ficou com
uma bela fila.
Seguimos agora para Paraná onde pegaríamos
o tunel que passa sob o Rio Paraguai e nos leva a Santa Fé. A estrada melhorou
mais a chuva veio com força exigindo pericia dos off roaders. Algumas baterias
de rádio acabando atrapalhando a comunicação em um comboio bem longo e espaçado.
Fomos nos entendendo com o Chapéu escoltando o Romulo e depois solucionando uma
pane na Hilux do Fanara, coisa rápida no engate do 4x4. Chegando em Paraná
parada para lanche e abastecimento dos carros a gasolina que tem no geral uma
menor autonomia do que os a diesel.
Saimos com o tempo mais uma vez
trazendo nuvens negras para o percurso, pedágio de 15 pesos no túnel e depois de cruzar seus 2400 mts a sair no
lado de Santa Fé um diluvio nos esperava. Continuamos em veloc reduzida com
muita água na pista e na hora de pegar a saída do contorno passei do ponto
tendo que seguir pela alternativa que circundava a cidade. Fizemos o trecho sem
atropelos, inclusive o trecho na localidade de São Tomé com muitos sinais.
Nesta hora o rádio é uma segurança. Aproveitei também para testar minha luz de
sinalização que foi aprovada pois era vista até pelo décimo terceiro carro do
comboio com a chuva não dando trégua.
Passado o sufoco faltavam 120 km
por uma autoestrada com pista dupla que tiramos de letra. Na chegada a San
Francisco passei reto novamente mais acessamos a cidade por uma entrada alternativa.
Abastecimento dos carros para adiantar o dia seguinte e chegada ao Hotel
Libertador em uma San Francisco sob aguas inclusive com ruas interditadas.
Instalados no hotel carros no estacionamento o pessoal se dividiu para o
jantar.
Resumo do dia: 745 km rodados de 07:45
no Brasil até a chegada as 19:40 no horário da Argentina.
Aventura!!! Boa viagem!!!!!
ResponderExcluirContinuem com bastante cuidado, por causa da chuva. Estamos torcendo para que o tempo melhore e vcs tenham mais segurança.Vão com Deus.Bjs.Nancy
ResponderExcluirContinuem com bastante cuidado por causa da chuva. Estamos torcendo para que o tempo melhore e vcs possam seguir com mais segurança.Vão com Deus. Bjs,Nancy
ResponderExcluirHaja água!! O rio da foto é o Paraguai? Boa viagem!!!
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