Adeus Ushuaia. Vivemos
intensamente a viagem até aqui e com certeza iremos continuar curtindo bastante
mais agora iniciamos uma outra etapa da expedição que é subir a Ruta 3 desde
seu último quilometro até o zero em Buenos Aires com muitas novas atrações.
Saimos cedo para pouco mais de
600 km, quatro passagens em aduanas e uma travessia de balsa. A expectativa era
de que teríamos muito trabalho no dia. No início o visual belíssimo da chegada se
transformou devido aos novos ângulos de observação mais uma coisa não muda
nunca. A beleza e imponência. Passamos no Paso Garibaldi e novamente o Lago
Escondido e o Fagnano dão um show. Uma chuva leve nos acompanha e a torcida é
que permaneça até a estrada de rípio pois eliminaria a poeira deixando mais
agradável o deslocamento. Passamos em mais dois controles policiais sem nenhum
problema porque 12 carros adesivados e enfileirados marcam presença. Chegamos a
Rio Grande e realizamos a primeira parada no Posto YPF. Abastecidos e
alimentados partimos para os 80 km até San Sebastian para aduana Argentina.
Passamos rápidos sem problemas, exceto gaguinho que não tinha um formulário
para entregar ao vistoriador dos carros. Na verdade foi a agente da aduana que
errou a documentação e rapidamente a situação foi resolvida. Aduana do Chile
também sem problemas que não fosse a chuva fina, gelada e um vento cortante.
Todo mundo se agasalha ao máximo e a impressão era de que o frio que não
pegamos no Ushuaia estava nos cercando por ali.
Estamos no rípio para o trecho até
a balsa no Estreito de Magalhães e logo no início fura o pneu do Fanara.
Comboio parado e um pit stop de causar inveja a qualquer equipe de formula um é realizado. Vamos em
frente e sem poeira e com pouco transito só precisamos ter atenção com o
guanacos em profusão que cortam a pista sem a menor cerimônia. Andamos bem e
logo chegamos a balsa ainda com chuva, frio e vento.
Cabe aqui um registro a respeito
da operação da balsa, totalmente adaptada as condições da região, otimizando o
tempo e não criando situações que possam atrasar o embarque. Você chega, fica
na sua fila aguardando a sinalização do operador. Entra na balsa, faz o
pagamento, lancha e com o pipi stop vc já esta chegando ao outro lado.
Desembarque alinhado na rodovia e só tem uma coisa a fazer. Acelerar.
Foi o que fizemos em uma estrada
com o asfalto perfeito mais que devido ao vento fazia com que os motoristas
tivessem que ter mais atenção. Na saída da balsa o Ilhan deu uma desgarrada e
com o rádio com pouca bateria não conseguíamos contato, sendo necessário um
resgate pelo Chapeu e Demir. Rápido e sem problemas.
Chegamos ao Paso de Integração
Austral para o último tramite do dia. Antes não posso deixar de registrar a
existência de vários pontos de extração de petróleo, a presença onipresente dos
guanacos e do vento lateral. Aduana com sinalização deficiente, muita gente
para passar e lá fomos nps para os Passos 1, 2, 3 e 4. Os três primeiros
fizemos rapidamente mais o 4, de responsabilidade da Argentina estava enrolado.
Era o mesmo gliche onde os argentinos pagas os impostos de importação e a coisa
estava enrolada. A fila aumentando e o falatório também até que milagrosamente
abriram um novo gliche e sem maiores delongas carimbavam logo nossa
documentação e nos mandavam embora. Acho que estávamos atrapalhando. Pena na
estrada para os últimos 60 km até Rio Gallegos onde chegamos no inicio da
noite, 19:00 horas, mais ainda com muita
claridade. Instalados no hotel entulhamos os carros na garagem de forma que o
atendente do hotel dizer que nunca tantos “coches” couberam na garagem. Compras
no supermercado, jantar e naninha pois amanhã serão mais de 750 km.
Queria ver a foto do estacionamento! Hahah ótimos relatos, sempre! Beijos e boa viagem!!
ResponderExcluirConcordo. Vc se superou na narrativa desta vez, pai! Muito atrativa! Que viagem bacana. Já consigo ver o livro se formando!! Bjs
ResponderExcluirObrigado pelos relatos e fotos, que tenho acompanhado e gostado muito!
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