Saída as 08:15 da manhã para 245
km até Punta Arenas. Todos prontos na hora com uma pequena reorganização nas
tripulações com a Rosa agora no carro do Guilherme e Angêla. Quem precisava
abastecer saiu um tiquinho antes e esperou no posto que era na saída da cidade.
Estrada boa, tempo ótimo e temperatura agradável já que o vento ainda não
compareceu da forma que era esperado. Pontos de apoio são bem poucos e embora o
GPS informasse um restaurante/cofiteria nas proximidades de Morro Chico ele
estava desativado, não restando outra opção que não fosse o pipi stop no campo,
coisa que as meninas cada vez mais se especializam.
Prosseguimos agora com o vento um
pouco mais forte, que só interfere na direção quando em velocidades acima de
120 km, coisa bem rara em nosso comboio. Passamos em Vila Tehenue onde identificamos
uma possibilidade de parada. Fica o registro para a próxima viagem. O local
estava bem movimentado com muitas pessoas acampando. Temos que lembrar que não
só estamos em um domingo como nas férias de VERÃO. É visível o contraste entre
o nosso grupo de certa forma agasalhado com o pessoal local muitas vezes de
bermuda, short e camiseta. Seguindo adiante passamos pelo monumento ao vento, postes de metal com um enrosco na ponta. Mais adiante os primeiros geradores de energia eólica que vemos. Segundo informações por incrível que pareça o excesso de vento prejudica a geração de energia pois os ventos são muito fortes com rajadas e poderiam causar danos aos enormes geradores comumente usados. Reparemos que os daqui são menores e ficam mais baixo.
Pouco antes das 12:00 chegamos a
Punta Arenas e como o hotel só estaria liberado as 15:00 para o check in fomos
direto a Zona Franca. É enorme local com várias lojas e centros comerciais mais
por ser domingo apenas um centro comercial estava aberto e nem todas as lojas
atendiam ao publico. Ao lado um grande supermercado estava movimentado e
pudemos fazer muitas compras por lá. Em termos de preços nem pense em vir a
Punta Arenas para as compras pois não encontramos nada baratíssimo, quando
muito um preço “honesto”. Aproveitamos
para almoçar na praça de alimentação e as 15:00 partimos para o hotel
Cabo de Hornos, um 5 estrelas de primeira mais que não esta acostumado a
receber jipeiros pois não tem garagem. Como é domingo e os estacionamentos
também estão fechados será a primeira vez que os carros irão dormir na rua.
Vamos confiar na segurança chilena.
Final de tarde e um passeio
rápido pela avenida Costanera onde existem alguns mirantes e monumentos. O
vento já aumentou e a sensação térmica desce cada vez mais e noite promete.
Estamos as margens do Estreito de Magalhães e isso nos faz lembrar dos desafios
dos navegadores e aventureiros passados que por certo passaram por muitas
adversidades por aqui.
Para registro o diesel por aqui
esta custando 470 CPL, bem mais barato do que na Argentina.