domingo, 8 de abril de 2018

Desafio Andino - Dia 07 de abril de 2018 - Fiambalá - Copiapó


Pessoal, a postagem vai ser rápida pois o dia foi muito cansativo. Saimos de Fiambalá as 08:00 e chegamos a Copiapó perto das 21:00. Foram 480 km bem intensos mais gratificantes pois as imagens estarão para sempre gravadas em nossas memórias. Traremos também as experiências de atingir a 4750 metros de altitude e passar por todas as alterações fisiológicas em nosso corpo.
Iniciamos pela Ruta Nacional RN 60 na Argentina onde devido ao horário o sol nos proporcionava belos contrastes e sombras. Estrada muito boa e com pouco movimento nos deixava livres para procurar os melhores ângulos. O contraste de cores com o céu e as montanhas também era espetacular.
Seguimos parando, fotografando, andando até o hotel Las Cortadeiras, que fica a 96 km de Fiambalá totalmente isolado. Aproveitamos para o pipi stop e gastar os pesos remanescentes comprando azeites e doces. Continuamos a avançar, e subir, com os efeitos da altitude começando a aparecer na forma de dor de cabeça e enjoo. Troca de pilotos entre os carros e vamos em frente. No trecho o carro do Cláudio Veloz furou o pneu e ele utilizou um spray reparador que permitiu que chegasse até Las Grutas onde foca a aduana Argentina.
Na aduana um problema de falta de um formulário que deveria nos ter sido entregue em Foz quase encrencou mas conseguimos contornar. Fica o alerta de que cabe ao condutor dp veículo avisar na entrada a Argentina de que ira para outro que não seja retornar direto ao Brasil.  Deixei alguns bonés de recuerdo para o pessoal da aduana.
Seguimos ainda no asfalto até a fronteira onde o tradicional pórtico estava no chão devido a fortes ventos. Fizemos a tradicional foto, já bastantes incomodados com a altitude e com o vento frio. Ingressando no Chile a pista passa a ser de rípio e a paisagem muda um pouco, temos algumas belas lagunas e também muita poeira na pista devido ao forte vento. Em algumas situações tínhamos a impressão de ter um veiculo a frente do comboio mas era só impressão mesmo. A estrada em obras permitia uma boa média mas a altitude cobrava o seu preço aos participantes e veículos que precisavam embalar para pegar uma boa velocidade.
O asfalto chegou e mais a frente estava a aduana chilena. Quinze carros e 29 pessoas de uma vez causam problema, mas existir uma só pessoa cobrindo três posições no processo com certeza colaborou para ficarmos 02:15 hs cumprindo os procedimentos burocráticos. Bem vamos em frente.
O avançado da hora preocupava, a altitude continuava fazendo suas baixas e as trocas de motoristas iam acontecendo, o asfalto deu lugar ao rípio com muitas costelas não permitindo uma velocidade maior do que 50 km para percorrer os 170 km restantes até Copiapó. Belas imagens e estradas sinuosas e subida e descida movimentavam o comboio e o estomago do pessoal. Uma parada aqui outra acolá e vamos em frente pois a estrada melhora bem a partir dos 120 km para chegar e o mais importante a altitude vai diminuindo e as placas indicando 4000, 3500, 3000mts são saudadas esfuziantemente. O entardecer vai ainda nos proporcionando belas imagens mas o negócio era chegar a Copiapó e ao Hotel Diego de Almagro. Chegamos sem maiores dificuldades e o estacionamento grande e vazio facilitou.
Jantar no próprio hotel e naninha porque ninguém é de ferro.





























































3 comentários:

  1. Nossa! Viajei nas fotos com várias lembranças de Uspatalla com nossa foto oficial na Cruz e o Aconcágua ao fundo.
    Belíssimas paisagens com os guanácos que estão sempre presentes na região.
    Que aventura e que emoção!
    Parabéns a todos!

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  2. Fotos Muito, muito bonitas! Boa Viagem!

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