Pessoal, a postagem vai ser rápida pois o dia foi muito
cansativo. Saimos de Fiambalá as 08:00 e chegamos a Copiapó perto das 21:00.
Foram 480 km bem intensos mais gratificantes pois as imagens estarão para
sempre gravadas em nossas memórias. Traremos também as experiências de atingir
a 4750 metros de altitude e passar por todas as alterações fisiológicas em
nosso corpo.
Iniciamos pela Ruta Nacional RN 60 na Argentina onde devido
ao horário o sol nos proporcionava belos contrastes e sombras. Estrada muito
boa e com pouco movimento nos deixava livres para procurar os melhores ângulos.
O contraste de cores com o céu e as montanhas também era espetacular.
Seguimos parando, fotografando, andando até o hotel Las
Cortadeiras, que fica a 96 km de Fiambalá totalmente isolado. Aproveitamos para
o pipi stop e gastar os pesos remanescentes comprando azeites e doces.
Continuamos a avançar, e subir, com os efeitos da altitude começando a aparecer
na forma de dor de cabeça e enjoo. Troca de pilotos entre os carros e vamos em
frente. No trecho o carro do Cláudio Veloz furou o pneu e ele utilizou um spray
reparador que permitiu que chegasse até Las Grutas onde foca a aduana
Argentina.
Na aduana um problema de falta de um formulário que deveria
nos ter sido entregue em Foz quase encrencou mas conseguimos contornar. Fica o
alerta de que cabe ao condutor dp veículo avisar na entrada a Argentina de que
ira para outro que não seja retornar direto ao Brasil. Deixei alguns bonés de recuerdo para o
pessoal da aduana.
Seguimos ainda no asfalto até a fronteira onde o tradicional
pórtico estava no chão devido a fortes ventos. Fizemos a tradicional foto, já
bastantes incomodados com a altitude e com o vento frio. Ingressando no Chile a
pista passa a ser de rípio e a paisagem muda um pouco, temos algumas belas
lagunas e também muita poeira na pista devido ao forte vento. Em algumas
situações tínhamos a impressão de ter um veiculo a frente do comboio mas era só
impressão mesmo. A estrada em obras permitia uma boa média mas a altitude
cobrava o seu preço aos participantes e veículos que precisavam embalar para
pegar uma boa velocidade.
O asfalto chegou e mais a frente estava a aduana chilena.
Quinze carros e 29 pessoas de uma vez causam problema, mas existir uma só pessoa
cobrindo três posições no processo com certeza colaborou para ficarmos 02:15 hs
cumprindo os procedimentos burocráticos. Bem vamos em frente.
O avançado da hora preocupava, a altitude continuava fazendo
suas baixas e as trocas de motoristas iam acontecendo, o asfalto deu lugar ao
rípio com muitas costelas não permitindo uma velocidade maior do que 50 km para
percorrer os 170 km restantes até Copiapó. Belas imagens e estradas sinuosas e
subida e descida movimentavam o comboio e o estomago do pessoal. Uma parada
aqui outra acolá e vamos em frente pois a estrada melhora bem a partir dos 120
km para chegar e o mais importante a altitude vai diminuindo e as placas indicando
4000, 3500, 3000mts são saudadas esfuziantemente. O entardecer vai ainda nos
proporcionando belas imagens mas o negócio era chegar a Copiapó e ao Hotel
Diego de Almagro. Chegamos sem maiores dificuldades e o estacionamento grande e
vazio facilitou.
Jantar no próprio hotel e naninha porque ninguém é de ferro.
Nossa! Viajei nas fotos com várias lembranças de Uspatalla com nossa foto oficial na Cruz e o Aconcágua ao fundo.
ResponderExcluirBelíssimas paisagens com os guanácos que estão sempre presentes na região.
Que aventura e que emoção!
Parabéns a todos!
Fotos Muito, muito bonitas! Boa Viagem!
ResponderExcluirLindas fotos! Show
ResponderExcluir