segunda-feira, 18 de agosto de 2014

3º DIA – BOM JESUS DA LAPA – DIANÓPOLIS

Depois do cansativo dia anterior uma noite bem dormida era essencial e todos aproveitaram para descansar bem, alguns até demais, acordando em cima da hora para o café da manhã, bem servido porém um pouco tumultuado pois também é utilizado para pessoas que vão há Bom Jesus nas romarias as grutas. Na revisão dos carros pela manhã o Jorge estranha ter o expansor do reservatório de água vazio. Ao completar o nível um pinga pinga começou e ao verificar com mais atenção verificou que o ventilador do sistema de arrefecimento tinha se desintegrado, danificando algumas partes do motor. Montado o gabinete de crise com o Evanilson/Sukita/Sergio, André JPX/Toledo e o Weber foi decidido que eles iriam fazer o reparo do carro e depois deslocar da maneira mais rápida para Dianópolis. Os demais 6 carros foram para uma rápida visita as grutas de Bom Jesus da Lapa e em seguida sairiam cumprindo a programação do dia. A área da gruta é muito movimentada pelos romeiros e tem um ativo comercio de lembranças e outros produtos. O fato é que aqueles carros adesivados chamaram a atenção.
Já passava um pouca das 09:00 horas quando depois de tentar comprar gelo e não achar pegamos a BR-349 passando pela bela ponte sobre o Rio São Francisco em direção a Santa Maria da Vitoria. Devido a já estarmos um pouco atrasados em relação ao programado obtei por encurtar um pouco o percurso de terra programado e passei direto pela BA-161, deixando para entrar em estradas de chão na BA-575 para Porto Novo, decisão que encurtava o caminho em cerca de 40 km e nos permitiu uma agradável travessia de balsa no Rio Correntes, que devido a sua baixa vazão só permitia o transporte de 2 carros de cada vez. A demora permitiu um gostoso bate papo com o pessoal da cidade e a adesivação do bar local onde aproveitamos para comprar gelo, que tinha o preço de acordo com a garrafa em que era feito. Depois de algumas historias seguimos para Santana onde fizemos um rápido lanche pois ainda teríamos 114 km de estrada de chão em plena caatinga. Pegamos algumas informações sobre a estrada e a dificuldade seria a subida da serra do coco pois devido a seca estava com muita poeira e os carros ficam sem aderência para subir. Não seria o nosso caso com os carros 4x4. Fomos em frente e no inicio reparamos muitos sítios, arvores frutíferas e criações porem nos chama a atenção a falta de pessoas, pelos menos dentro de nosso alcance visual. O trafego na estrada BA-430 se resumia motos. Com alguns trechos de areia mais com pouca dificuldade seguimos até Lagoa Clara, típica localidade do interior. Paramos na praça central com uma pequena igreja e tentamos comprar alguma coisa em um bar que nos prestou apoio para o pipi stop mais as opções eram bem reduzidas. Aproveitei a oportunidade para reduzir a calibragem dos pneus para o deslocamento ficar mais suave nas estradas de terra. Pouco depois reiniciamos o deslocamento e a estrada estava boa permitindo velocidades bem próximas de 80 km/h apenas com a poeira atrapalhando um pouco. Passamos Baianópolis e ingressamos na movimentada BR-242 onde aproveitamos  a parada para abastecimento para um rápido almoço no Rei do Cupim por volta das 14:00 horas. Abastecidos todos voltamos a estrada  para passar por Barreiras e depois por Luis Eduardo Magalhães. Em Barreiras a rodovia do contorno facilitou muito a nossa passagem, já em LEM as obras na rodovia me confundiu um pouco levando a fazer um retorno desnecessário  e depois perdendo a saída para Dianópolis. Sorte que o pessoal estava atento e com uma rápida manobra  os interceptei um pouco mais a frente já na rodovia correta.
Neste trecho a rodovia passa a ser BA-460 e o movimento é muito pequeno nos permitindo fazer belas fotos de um por do sol bem bonito em grandes campos com a colheita já realizada.
Vimos ainda o algodão colhido e preparado para o transporte. Recebemos também a excelente notícia de que o pessoal que havia ficado em Bom Jesus conseguiu reparar o carro do Jorge/Mª Clara e já estavam se deslocando.  A noite chegou e finalmente chegamos ao Park Hotel em Dianópolis. Na chegada recebemos outra excelente notícia com a informação de que o Claudio/Rafael/Rogério já haviam passado por LEM com estimativa de chegada por volta das 21:30 horas, o que de fato aconteceu. A chegada deles mereceu uma comemoração pois foram exemplos de persistência pois depois de chegarem a BH as 12:00 de quinta retornaram a Niterói para o reparo do carro de onde saíram as 17:00 horas de sexta, para dormir em BH  e no sábado  fazer o trecho até Dianópolis. Foram muitos quilômetros rodados para finalmente se integrarem ao grupo para o que realmente interessa que é conhecer o Jalapão.
Depois do demoraaaado jantar no restaurante La Boca em Dianópolis retornamos para o merecido descanso no hotel, só interrompido pouco depois das 11:30 com a chegado do grupo  que saiu mais tarde de Bom Jesus. Nos comentários do deslocamento o registro das péssimas condições da BA 161 no trecho Sítio do Mato – BR-242 com o asfalto totalmente destruído fazendo com que demorassem mais de duas horas para percorrer cerca de 90 KM. Para finalizar o dia o Evanilson precisa abastecer mais depois de passar por dois postos já fechados devido o adiantado da hora acabou tento pane seca a 20 km antes de chegar a Dianópolis, tendo que fazer uma transferência de outro carro.
Registro do dia: 530 Km rodados em 10 horas de jornada para o grupo principal e a enorme vontade de começar a andar pelo  cerrado do Jalapão.














2 comentários:

  1. Nossa, estou chocada com a gruta de Bom JEsus da Lapa. Piso, iluminação! Parece uma igreja! Já não deve ter nenhum bicho ou vegetação vivendo ali! De resto, fotos ótimas e parabéns pela insistência do grupo como um todo para realizar a expedição depois de tantos percalços!

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  2. Ola pretendo fazer viagem semelhante em julho de 2019. Tiveram dificuldade em encontrar Diesel S10 durante a viagem?. Um abraço. Jose Ricardo Poubel

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