sábado, 16 de agosto de 2014

2º DIA - DIAMANTINA - BOM JESUS DA LAPA

Se o primeiro dia já foi movimentado o segundo não ficou com nada a dever. Bom café da manhã na pousada de Diamantina, a Vale dos Garimpeiros e depois de tudo acertado com os contas fomos arrumando o comboio nas acidentadas ladeiras da cidade. Atrapalhamos um pouco o trânsito porem sem maiores consequências. Abastecemos na cidade e com muito frio pegamos a BR 367 em direção a Couto de Magalhães de Minas, estrada com movimento regular e boa conservação, alem de belos visual da cidade de Diamantina, logo na saída e de algumas formações rochosas. Cruzamos mais uma vez o Rio Jequitinhonha que embora com o leito bem largo esta com pouco volume de água no trecho. Em Couto de Magalhães uma breve parada para fotos na praça central da cidade. Apenas para registro não deixa de ser interessante a movimentação nas cidades por ocasião da chegada do comboio. Hoje estamos com 10 carros pois o Cláudio, Rafael e Rogério estão em Niterói reparando o carro lá na Yuki, depois de serem atendidos com muito desdem pelo pessoal da Suzuki de BH. Em Niterói foram atendidos com a prioridade necessária para que fosse possível a volta a programação da expedição ainda antes de entrarmos no Jalapão.. Com o reparo finalizado em tempo recorde sairam no final da tarde para dormir em BH e posteriormente encontrar a expedição em Dianópolis, já no Tocantins.
Voltando ao comboio original seguimos tranquilamente pela 367 e depois ingressando na BR 451 em direção a Bocaiuva. Novamente um belo visual do Jequitinhonha nos acompanha por um trecho bem sinuoso da estrada. Quase chegando a Bocaiuva fazemos um pipi stop que tinha tudo para ser rápido até o Weber acusar uma pane no sistema de alimentação de sua Lang, digo, Land. Pesquisa daqui e dali o André e Evanilson matam a pane com a colocação de uma alimentação direta para a solenoide. Com quase uma hora de atraso seguimos todos juntos até Monte Claros onde o Weber com apoio do Evanilson ficariam para sanar o problema em uma oficina com os demais prosseguindo com o programado.
Depois de uma rápida perdida do Alcyr ainda em Montes Claros, onde também abastecemos, seguimos rápido para Januária. Estamos na BR 135, bem conservada e sinalizada, com baixo volume de tráfego.
Muitos quebra molas depois chegamos a ponte do Rio São Francisco, que alem de chamar atenção por sua beleza e importância histórica  também esta com pouca água. Apenas para registro o problema de utilização da água chegou para ficar e precisamos urgentemente coordenar várias ações para que o seu uso aconreça de maneira sustentável, previlegiando a todos. Em Januária para rápida para um lanche e tour pela cidade.
Somos surpreendidos por algumas estradas de terra que fazem  com que a velocidade média caia um pouco. Passamos por Itacarambi, pelo Parque Estadual da Mata Seca e chegamos então em Manga, onde pelo planejamento deveriamos fazer algumas confirmações com o pessoal local para definir o percurso até Bom Jesus da Lapa. Batemos algumas fotos no Rio São Francisco e a decisão final foi de prosseguirmos pelo caminho mais rápido que seria por Montalvania e Juvenilia onde cruzariamos a divisa MG-BA sobre o Rio Carinhanha. A decisão se deu por que a balsa que faz ou fazia a travessia perto de Carinhanha não esta operando regularmente, de acordo com informações dos taxistas de Manga.
Com o sol se pondo partimos por uma estrada asfaltada novinha em folha que de repente passa a ser de terra alguns quilometros antes de Montalvânia. Lá paramos para um rápido pipi stop e lá fomos nós para Juvenília. Embora já noite fechada a estrada estava boa e bem sinalizada o que nos permitia uma boa média, que só não a aumentamos devido ao cuidado com a possibilidade de animais na pista. Ao  chegarmos abastecemos e o Jorge acusa um problema com o vidro elétrico que é solucionado inicialmente com a troca do fusível. Seguimos agora, já por volta das 19:00 horas para o trecho final de 60 km de terra até Carinhanha, que vencemos em cerca de uma hora debaixo de muita poeira. Finalmente chegamos a Carinhanha de onde pegamos a BA 161, em ótimo estado, para cumprir os últimos 130 km do dia.
Chegamos então pouco antes das 22:00 horas a Pousada da Lapa em Bom Jesus da Lapa. Rápida saida para comer um pizza ou um sanduba e quando voltamos a pousada o Evanilson e o Weber também ja tinham chegado de Montes Claros. Percorremos no dia pouco mais de 800m km em 14 horas de jornada.









3 comentários:

  1. Espero que fiquem livre de pane nos carros e prossigam tranquilos

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    1. Ola Luis
      Para o terceiro dia a pane só trocou de carro. Agora foi a vez do Troller do Jorge. Amanhã posto mais noticias.

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  2. Estou lendo tudo de uma vez, super atrasada, mas gostando muito. As fotos, como sempre, são muito legais e acompanham perfeitamente o relato minucioso da aventura! Detalhe para elogio às percepções quanto à seca generalizada, que não pode ser simplesmente entendida como "fatalidade por falta de chuva", mas falta de cuidado com a manutenção de nascentes, matas ciliares, solo, etc! Continuando a leitura... Forte abraço!

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