domingo, 10 de novembro de 2013

Transpantanal 2013 - 5º Dia FAZENDA SÃO SEBASTIÃO PAIAGUAS – PORTO SANTA AMALIA PIQUIRI PANTANAL SUL MS

Acordamos cedo com um barulho entre as barracas e um Tamanduá Mirim passeava por lá. Fotos e vamos começar o dia depois de uma noite bem quente que incomodou alguns, no meu caso o ventilador cumpriu bem o seu papel e dormi muito bem. Arrumamos todo o lugar e depois do café da manhã ensacamos todo o lixo já que tem sido um procedimento do grupo não deixar o lixo para trás, pena que outros não tenham o mesmo cuidado porque temos visto muito lixo espalhado, não só próximo as porteiras como também em locais utilizados para acampamentos ou refeições. No nosso caso recolhemos tudo e levamos até um local onde o descarte possa ser feito com segurança. Neste dia o encarregado da fazenda autorizou que deixássemos lá o nosso lixo. Depois das despedidas seguimos em frente para 160 km previstos até o Porto Santa Amália onde nos encontraríamos com a balsa que nos levaria a Porto Jofre. O nosso guia não fazia o percurso a algum tempo e atualizou as informações com o pessoal da fazenda nos foi sugerido um trajeto mais direto  que nos economizaria alguns quilômetros e consequentemente o precioso diesel que consumíamos. Vamos lá e já na saída da fazenda seguimos uma estrada mais a esquerda do que devíamos e vamos andando por trilhas e vazantes até chegar a uma fazenda, identificada como sendo a Auxiliadora, desculpe o trocadilho mais ela não nos auxiliou muito não pois pegamos mais informações e voltamos para pegar o caminho para outra fazenda. Chegamos lá na São Jorge e mais informações e lá fomos nós para encontrar o caminho. Andamos um bocado e chegamos a uma fazenda que não era a que queríamos. Informação dali, pergunta de cá e um peão sai de moto da fazenda e nos leva até a porteira certa, de onde devemos seguir para a fazenda que queremos. É o que acontece e com mais dicas dos locais seguimos adiante até que a chuva chega e pelo rádio o guia informa que não é a estrada certa. Estrada? No caso uma trilha mais ou menos marcada que a chuva cobre com facilidade. Voltamos um pouco e achamos o caminho certo e enfim chegamos a fazenda certa. Conversa com o pessoal, caminho indicado e lá vamos nós. Vamos mesmo? Não dá dois minutos e o pessoal da fazenda vem correndo pelo campo para dizer que passamos do ponto de saída, onde entraríamos em um capão com a estrada bem fechada. Identificado o ponto entramos no capão e mais a frente uma surpresa. Uma Toyota Bandeirante com caçamba de madeira fechava a trilha. Ela estava com problema mecânico  e estava por lá aguardando uma solução sem ninguém por perto. Quem precisava de uma solução era o nosso comboio que alargou a trilha e passou sem maiores problemas, que não fosse o tempo perdido e os quilômetros já rodados a mais. Olha o diesel acabando. Neste capão outra surpresa foi o aparecimento de um lobo Guará. Neste dia o bicho do dia foi o jacaré que apareceram maior número e principalmente de tamanho G e GG. Escolhemos um local para almoço próximo a Fazenda Lisboa já passando das 12:30 horas, sombra boa e cada um se virou nos trinta pois a matula finalmente havia acabado. Com uma pesada chuva se formando nos colocamos em marcha novamente passando pelo Retiro São Gonçalo, Fazenda Tarumã até chegar a Fazenda Uval, uma grande propriedade da área onde passaríamos apenas pelo Retiro Carvalho, Fazenda Santa Amália e por fim ao Porto Santa Amália. A chuva já havia passado e faltando poucos quilômetros houve um relaxamento geral, onde fizemos muitas fotos e alguns clipes com os caros em movimento. Na saída do Retiro Carvalho mais um desvio de rota e mais 10 km desperdiçados. Já na trilha certa chegamos a Fazenda Santa Amália e faltando apenas 12 km para o destino o peão da fazenda nos indica a trilha a seguir. Já era final de tarde, o tempo não estava muito firme e com o auxilio do GPS e da carta de navegação aérea CAP ia acompanhando n a navegação e não estava gostando de ver o GPS me indicar que eu estava andando para o Oeste e me afastando do ponto onde queria chegar. Comunicação para lá e para cá chegamos a uma bifurcação que não estava prevista na informação do peão da fazenda, como queríamos ir mais a direita este foi o lado que escolhemos e depois de passar por uma estrada bem escorregadia e molhada chegamos a uma grande fazenda com pista de pouso e um avião no hangar. Onde queríamos chegar? Porto Santa Amália. Onde chegamos? Sede da Fazenda Uval. Já eram 18:00 horas, escurecendo e chovendo com os carros sem diesel para desperdiçar.  Nosso guia reconheceu o lugar e propôs voltarmos para achar o caminho certo e encontrar a balsa. Teríamos então que andar a noite e gastar mais combustível para chegar em um ponto do rio sem nenhum apoio que não fosse a balsa e o mais importante, o ponto em que estávamos era abaixo do ponto onde a balsa estava, era só ela descer para que embarcássemos. Conversa com o guia e com o capataz da fazenda que também nos informou que o proprietário e sua esposa estavam presentes. Fomos então a ela que nos deu todo o apoio e facilitou a comunicação com a balsa para que esta no dia seguinte pela manhã nos pegasse naquele ponto. Por fim a hospitalidade pantaneira esteve presente mais uma vez e nos convidou para o jantar (10 pessoas de repente) e franqueou uma varanda para que passássemos a noite. No decorrer o proprietário, Sr. Ivanildo chega e também nos recebe muito bem apesar dos transtornos que por certo causamos. Alimentados e de banho tomado dormimos logo pois para o dia seguinte a orientação era acordar cedo para liberar as instalações da casa e aguardar nos carros a chegada da balsa para o embarque.





































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