domingo, 10 de novembro de 2013

Transpantanal 2013 4º dia Fazenda Santa Cruz Nhecolandia – Fazenda São Sebastião Paiaguás Pantanal Sul MS

Noite muito fresca no pantanal, ainda noite desliguei o ventilador coloquei uma camisa. As cinco da manhã desliguei o gerador e pouco depois  os primeiros raios de sol já apareciam. A vida nas fazendas começa cedo e a movimentação do pessoal já fazia com que todos despertassem e comentassem sobre os diversos animais que passaram pela área do acampamento durante a madrugada. De minha parte só identifiquei o barulho de algum porco, que depois que eu balancei a barrada se afastou. Vou continuar acreditando nisso para poder continuar dormindo nos outros dias. O pantaneiro é muito hospitaleiro e nos convidaram para um gostoso café com leite bem fresquinho, cada um levou o seu complemento e deu até tempo para uma prosa com respeito as atividades desenvolvidas na fazenda.
Sem nenhum atropelo as 07:35 horas já estávamos em movimento para cerca de 120 km previstos para o dia que se anunciava como bem quente. Seguimos tranquilos pelas trilhas, confirmando com o pessoal das fazendas que trilhas melhor nos atendiam, batemos muitas fotos e vimos alguns animais, porem realmente a seca e o calor os afugenta. Pegamos um trecho com alguma água nas proximidades do Taquari, que cruzamos por volta das 10:00 horas da manhã. A ponte de concreto é bem grande, porem se não for feita uma conservação logo as cabeceiras estarão comprometidas e a ponte se tornará mais um monumento a ineficiência.
Passando do Taquari pegamos um trecho com mata e alguma lama devido as chuvas que começam a cair na região. Na verdade os trechos alagados que pegamos não tem anda a haver com a cheia e sim com as chuvas. Em outros períodos a conversa fica bem diferente quando acontece a inundação dos campos e vazantes, para o próximo ano vamos escolher uma época melhor para poder passar com os carros sem problemas mais ficar mais perto de áreas inundadas e ver mais a fauna da região. Já perto das 13:00 horas paramos para o almoço e por coincidência a sombra que escolhemos já estava ocupada pela cozinha de uma comitiva. O pessoal estava pegando os desgarrados de uma comitiva anterior e o serviço estava tranquilo. Ainda tínhamos a sobra da matula do dia anterior e com a boa vontade do pessoal da comitiva aquecemos a comida e alguns ainda experimentaram a “boia” pantaneira. Descansamos um pouco e seguimos adiante até cruzarmos com um comboio de caminhões “toco” mandando brasa no acelerador para passar pelos areiões, uma ajudando o outro e pegando embalo lá foram eles. Passamos pelas fazendas Taiamã, Retiro 2 de Maio, Califórnia e São Sebastiãozinho para por volta das 14:30 chegar ao nosso ponto de pernoite no segundo dia, a Fazenda São Sebastião Grande. A fazenda é realmente muito bonita e a sede principal dizem que tem projeto do Oscar Niemeyer. No inicio ficamos um pouco sem saber o que fazer pois o administrador da fazenda que prestava o apoio ao nosso guia não estava lá, mais tarde descobrimos que não trabalhava mais na fazenda porem o novo administrador que era o antigo capataz conhecia de vista o nosso guia de passagens anteriores a nos facilitou o pernoite. Nesta fazenda estava o nosso diesel e fomos fazer o abastecimento para quem “bebe“ qualquer  tipo pois o pessoal do S10 tinha que ter sua reserva própria. O consumo dos carros esta de uma maneira geral acima do planejado e tanto eu (L200) com o Lúcio (Pajero) bebemos sem dificuldade cerca de 50 litros com menos de 500 km rodados, note que não chegamos a ¾ do tanque. O André abasteceu com sua reserva e o Luis deixou para depois pois ainda estava com boa autonomia. A previsão era de que ainda rodaríamos 300 km para o próximo abastecimento em Poconé e o única carro critico de combustível seria a Dakar do André.
Montamos nosso acampamento próximo a uma casa onde poderíamos usar o banheiro e a varanda para fazer o rancho e o já tradicional churrasco. Nesta hora bo pessoal da fazenda solicitou o apoio de um carro para pegar a carne de um boi que tinham acabado de matar e lá foi o Amarok para mais esta empreitada. O Anjinho fez alguns registros mais ainda não os tenho para postar mais de qualquer forma fica o registro sobre a habilidade do pessoal no serviço, muito coordenado com cada um sabendo a sua tarefa. Em pouco tempo o boi estava devidamente embarcado no carro e lá foi para o açougue da fazenda e o carro para a garagem onde foi devidamente lavado. Ofereceram carne para o churrasco, mais tínhamos a nossa que estava com toda pinta que iria sobrar. E sobrou. Cardápio para a noite: Molho a campanha da Maria Lúcia, farofa de linguiça do Sergio Piloto e churrasco do Chapéu. Foi um sucesso.

Depois do jantar batemos papo e as 22:00 horas já estávamos descansando, porem a noite estava quente e incomodou muita gente. Desta vez o ventilador funcionou a noite toda mais não precisamos ligar o gerado pois a casa era alimentada pelo gerador da fazenda.






























Nenhum comentário:

Postar um comentário