Depois de um bom descanso no
Hotel Comprade, as margens da BR, que dispõe de restaurante e boas instalações,
tratamos de abastecer os carros e as geledeiras e caimos na estrada para vencer
os pouco mais de 500 km que nos separavam de Rio Branco, já no Estado do Acre.
Resolvemos antecipar um pouca a saida devido a informação que a trevessia de
balsa do Rio Abunã poderia ser demorada, fato que não se confirmou.
No inicio as obras do entorno de
Porto Velho atrapalharam um pouco a manutenção da integridade do comboio, porem
com o bom funcionamento das comunicações tudo foi superado. Nos afastando da cidade
passamos por um dos presídios federais implantados recentemente e vamos
atropelando os muitos quilometros que ainda teriamos pela frente. A estrada não
estava com muito movimento e conseguimos uma boa média. Quanto a paisagem o que
conseguimos ver são algumas fazendas de gado e a mata em um horizonte ....
Passamos por poucas cidades,
agora de menor porte, e nas proximidades de Jirau percebemos a movimentação
devido as obras da hidrelétrica em construção. O movimento aumenta um pouco, a
estrada em certos pontos esta sendo elevada para não sofrer com a inundação do
lago e grandes áreas estão sendo limpas para evitar posterior danos as turbinas
da usina.
Conforme vamos nos aproximando de
Abunã a estrada vai fincando com mais buracos e embora haja um certo trabalho
de conservação eles ainda não começaram a efetivamente tapar os buracos e com
isso a média horária tem caído um pouco. Como a propaganda ´[e a alma do
negócio decidimos para em uma pequena lanchonete, chamada Castelo, que tinha
propaganda a mais de 100 km de distancia. Sem muitas opções nos atendeu sem
problemas e depois vimos que não teríamos
outro lugar para parar.
Na chegada a Abunã uma rápida
parada para fotos junto a uma locomotiva da ferrovia Madeira – Mamoré ao lado
da estrada. No trecho Porto Velho – Abunã em algumas pontes vemos ao lado a
ponte ferroviária abandonada. De Abunã, localidade muito pequena, seguimos por
mais poucos quilômetros até a travessia de balsa. Chegamos em boa hora e
pagamos a travessia, R$ 20,00 por picape, e embarcamos logo e com a lotação
esgotada começamos a travessia, encerrada cerca de 30 minutos depois.
Aproveitei a oportunidade para
pedir informações sobre a estrada e local para um lanche e o motorista da Real
Norte deu a dica da rodoviária de Vista Alegre do Abunã como o melhor ponto de
parada e disse que a estrada estava boa até Rio Branco. Ele acertou na parada,
que embora simples, permitiu um almoço leve com peixe, frango e
acompanhamentos. Já quanto a estrada os buracos continuaram até Rio Branco
fazendo com que o comboio por vezes se alongasse muito.
Por volta das 15:30 horas já
estávamos chegando e um amigo do André nos esperava na entrada da cidade para
nos guiar até o hotel, que havia sido reservado pelo grupo que chegou de avião
para se incorporar a expedição. Alguma dificuldade em achar vaga a preços
rezoáveis e uma parte fica no Inacio Hotel e outra parte no Hotel do Papai, bem
próximos um do outro.
O tempo livre foi gasto na
manutenção dos carros que precisavam de uma troca de óleo e que foi realizada
na Rondobrás, em instalações conseguidas pelo amigo do André.
A noite uma confraternização com
pessoal da cidade ocorreu em um restaurante onde a picanha a modo foi o carro
chefe.
Toda boa aventura tem suas surpresas... as vezes boas outras tem tanto.... mas nada que nao possa ser solucionado e resolvido. Amanha tudo estará resolvido e o grupo estará completo e pronto a continuar esta viagem que esta apenas começando com força total!!!!
ResponderExcluirTem muita coisa boa pra acontecer pela frente!
É isso!
Bjs
adoro essa vida que vcsparticipam. um forte abraço de um desconhecido paraibano-acreano
ResponderExcluirJa fiz rotas sozinho, como de ilha de margarita a Campina G rande_PB. Outra foi de Campina Grande a Rio Branco-AC. Putz é um espetaculo com muita prudencia e sabedoria a viagem se torna uma herança de vida. O Anônimo acima sou eu Emerson Luiz Curvêlo Machado- emerson.curvelo@hot.mail.com
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