quarta-feira, 22 de agosto de 2012

4° DIA CUIABÁ - VILHENA

Encontro as 07:00 no  Hotel Almanara, com boas instalações  e café da manhã. Tudo certo e com a incorporação de nais um participante na expedição, o Luiz Gonzaga, que mora em Cuiabá,  assume a liderança do comboio para tentar evitar os inumeros canteiros de obras em que as avenidas de Cuiabá se transformaran devido as obras para a copa de 2014. Depois de meia hora conseguimos chegara ao Trevo do Lagarto e finalmente pegar a BR 174, inicialmente para Caceres.
Estrada boa, surpreendentemente com poucas carretas e baixo volume de tráfego em geral,  seguimos direto para o encontro com o Sidney, que havia se adiantado para  o pernoite com familiares em Caceres. Por volta das 10:00 horas, com cerca de 220 km percorridos chegamos para abastecer e fazer um lanche. Apos um contato via rádio, o Sidney nos encontra no posto. Neste trecho só pegamos algum trafego na Serra do Mangaval, já bem proximos de Caceres, porém, graças a todos estarem em comunicação permanente fica mais facil e seguro organizar as ultrapassagens das carretas.
Pouco depois das 10:30 horas já estavamos rodando, cruzando o Rio Paraguai, que tantas boas lembranças me tras, e entrando em mais um bioma de nossa expedição. Uma coisa que tem nos chamado a atenção é a situação dos postos da PRF, que esta em greve, com os veículos parados de costas para a rodovia, deixando bem claro que não há nenhuma expectativa de sair dos postos. Continuando o deslocamento, belas fazendas vão aparecendo pelo caminho, assim como o calor vai aumentando chegando bem perto dos 40°. As 12:50 horas chegamos a Pontes e Lacerda onde nos encontramos com o Lucio e o Ataide, completando assim os dez carros da expedição. Com a proximidade da cidade as fazendas de criação de gado vão sendo substituidas por áreas de reflorestamento, sendo a Teca bastante utilizada. Abastecemos e lanchamos para os pouco mais de 350 km finais até Vilhena, com uma rápida parada para o pipi stop em Comodoro.
Para chegar a Comodoro passamos por um trecho em que o cerrado já tem um pouco de suas características alteradas com o aparecimento de arvores mais altas, uma transição para a floresta. A estrada continia com pouco movimento e com o piso em bom estado, chamando atenção alguns trechos com a vegetação bem preservada, que identificamos como sendo áreas indígenas. Uma ligeira subida nos coloca novamente a cerca de 600 metros de altura. Nos impressiona os imensos trechos sem a aparente presença de pessoas, com quase nenhum apoio na estrada, se limitando a alguns pequenos restaurantes, aparentemente utilizados por camioneiros. Na saida de Pontes e Lacerda fizemos contato com o hotel e o reservamos, deixando a confirmação para quando estivessemos passando por Comodoro.






Na divisa entre Mato Grosso e Rondonia achamos a maiorias dos caminhões e carretas que deviam estar na estrada parados em imensas filas para passar pela fiscalização fazendária. Mais UM Km e lá estão eles parados novamente para fazer o mesmo tramite no outro estado. Será que não seria lógico fazer um posto só para fiscalizar a entrade e saída de uma vez só. Mistério.
Finalmente as 17:30 horas entramos e Vilhena, cidade com amplas avenidas e ruas, comércio de qualidade e muito movimentado. Seguindo as indicações do GPS e com os olhos de lince da Thais achamos o Hotel Comodoro, localizado no centro da cidade, mais com bom acesso a rodovia. Instalados, saimos para a janta e posterior descanso para mais um dia que nos espera.
Rodamos pouco mais de 800 km em 10:30 de jornada sem maiores percalços.
Como registro um fato inusitado que aconteceu com o Décio, que apos 250 km sob um sol bem quente, com o ar cond do carro ligado, ao jogar agua para lavar o parabrisa deve o mesmo rachado, de baixo para cima. É a segunda baixa da viagem.
 

2 comentários:

  1. Aproveitem o calor, pq daqui a alguns km terá mt frio! Boa viagem!! Bjos, Nanda

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  2. Estamos por aqui acompanhando as notícias e fotos.
    Muito estranho essa segunda quebra de parabrisa, por isso tem gente que não lava o parabrisa para não arranhar...

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