quarta-feira, 29 de agosto de 2012

11º DIA CUSCO - PUNO

Com o grupo completo, depois do grande susto, começamos a nos preparar para a saída de Cusco, onde ficamos no Hotel Jose Antonio, avaliado muito bom. Na verificação de praxe dos carros o do Roberto apresentou uma certa dificuldade em pegar, e a solução foi fazer um reboque para pegar no tranco. Tentamos uma unica vez empurrar o carro mais a 3400 m de altura os esforços físicos devem ser muito bem avaliados.
Resolvido o problema, todos devidamente abastecidos montamos o comboio e saimos pelo semi-caótico transito de Cusco, atrapalhando um e outro e tome buzina que para eles é a solução de todos os problemas no transito. Seguindo as indicações do gps seguimos sem maiores problemas para a estrada que nos levaria a Puno. Logo na saida uma barreira policial e a ordem de encostar, seguindo o nosso procedimento de comboio estavamos bem proximos um dos outros e todos os dez carros encostaram, para em seguida recebermos o sinal de poder seguir viagem.
Passamos mais uma vez por Urcos, agora de dia e começamos a seção de fotos, no entroncamento para Puno ou Porto Maldonada uma viatura da Policia Carretera nos observou mais só cumprimentou o comboio. A estrada estava boa e com pouco movimento e vai em alguns trechos acompanhando um rio bem bonito e a estrada de ferro que também vai para Juliaca/Puno.
Com um bom ritmo por volta das 10:25 chegamos a Raqchi, um parque arqueologico da cultura inca que foi destruido pelos espanhois.Hoje existe uma capela, cercada por um comercio de lembranças típicas e um parque para visitação, com ingresso a 10 novos soles. Ficamos pelas lembranças, uso de um banõ a 1 novo soles por pessoa e seguimos viagem.
Os diversos povoados se sucedem com sua arquitetura caracteristica e com alguma movimentação das pessoas pois estamos em um dia normal de trabalho. Para eles. Belas paisagens, pontes sobre rios e a estrada de ferro com a passagem de um trem da Peru Rail são cenário para diversas fotos. Quase sem perceber vamos subindo novamente passando facil dos 4200 metros, até chegar aos limites de Cuzco pra Puno onde existe um "mirador" de onde se tem um visual lindissimo das montanhas nevadas. No local tambèm funciona uma feirinha de lembranças e o trem faz uma parada. Aproveitamos o visual para uma foto de todo o grupo e saimos fora pois o frio estava de rachar.
Seguiamos então para Ayaviri, um localidade onde pelas informações obtidas existia um bonita igreja, lá dos tempos de antigamente. Iamos tranquilos na estrada bem vazia e com o visual caracteristico das grandes altitudes quando a cerca de 5 Km o carro do Roberto sofre um superaquecimento. Paramos todos opara uma primeira avaliação e decidimos rebocalo até a cidade onde nossa brilhante equipe de manutenção encontraria uma solução. Foi o que fizemos e depois de completar o nivel da água fizemos em comboio uma entrada triunfal na cidade. A chegarmos na Plaza D'Armas fomos orientados pelo policial a estacionar em um melhor local e o fizemos. Na praça estava ocrrendo uma feira onde se vendia de tudo, de comida a televisão, passando por roupas e brinquedos. Logo me lembrei dos tempos de Bolivia e Porto Quijarro. Estabelecemos meia hora para que cada um fizesse o que fosse de seu interesse e as senõras forem procurar um banõ, que só conseguiram em um hotel, pagando depois 1 novo soles pelo uso. Alguns compraram frutas, outros um pollo com papa fritas e no final das contas com o carro do Roberto já frio e com a água completada estavamos nos preparando para sair quando um radialista da cidade procurou informações sobre o que estavamos fazendo. Explicações de praxe e ele propos uma entrevista para a rádio. Com o gravador a mão fez algumas perguntas e respondi da melhor maneira possível. Demos um adesivo como lembrança e o endereço do e-mail para estebelecermos um contato posterior.
Comboio rodando saimos de Ayaviri para os 139 km que nos separam de Puno, passamos por mais um peaje, de 7,50 novos soles, e seguimos em frente até Calapuja onde demos uma pequena para em um grifo para verificar a água no carro do Roberto. Dai em diante pegamos a estrada mais movimentada com o intenso transito de vans, com bagageiros no teto supercarregados, e tambem de caminhões. Nos chamou a atenção a enorme quantidade de grifos (postos de gasolina) prontos ou em construção neste trecho da estrada. Já em Juliaca torci para que o gps nos levasse por uma via que contorna a cidade e foi o que aconteceu. Foi sorte pois se só o contornar j´pa nos mostrou o caótico transito da cidade, imagine no centro. Algumas fechadas e buzinadas depois voltamos a rodovia para os quilometro finais até PUNO. Mais um peaje de 3,90 e uma surpresa! Não tinhamos o hotel no GPS, seguimos então até o centra da cidade, não sem antes já ter uma mostra da beleza do Lago Titicaca, imagine então dez carros andando em velocidade reduzida e ruas estreitas com um transito movido a buzinadas. Deixa para lá. Paramos em frente a um hotel e o Paulo perguntou onde ficava o nosso hotel e a resposta e que ficava longe, fora do mapa da cidade. Fomos andando e em uma situação mais confortavel avaliamos o mapa e fomos seguindo em frente até que ao longe aparece uma enorme contrução com pinta de hotel. Era ele e muito bonito por sinal. Por volta então das 17:45 chegamos finalmente e nos instalamos. Percorridos cerca de 400 km no dia, sendo muito bem aproveitados.















 

















 





 
 

 

5 comentários:

  1. Sergio: Valeu o dia, não é? Que vontade de estar aí com vocês... Aproveitem Bem! Saudades.
    João e Nancy

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  2. O relato de hj deve ter dado belas fotos!
    Bjs

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  3. Maravilha de fotos! Quanta coisa interessante e diferente!Aqui estamos, acompanhando e "viajando" junto com a expedição ,torcendo por vocês.Bjs. JOÃO E NANCY

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  4. realmente cada dia ta melhor que o outro.... a foto do baño esta otima!!! hahah

    Queria ta de ferias p ir junto!!!

    beijos

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