domingo, 17 de junho de 2012

Documentação


A documentação necessária para se trafegar por outros países da América do Sul varia de país a pais, sendo necessária sempre uma pesquisa próximo das viagens para se certificar de estar devidamente documentado e no caso de viagem de carro com os itens de segurança exigidos.
       A Argentina por fazer parte do Mercosul tem regras mais simples, o Chile é associado ao Mercosul,  já o Peru pertence ao Pacto Andino. E certo porem que não existem maiores problemas em fazer a viagem de carro desde que certas precauções sejam tomadas.
      Para identificação pessoal a carteira de identidade emitida por órgão civil governamental com emissão à menos de 10 anos é comumente aceita, porem é mais fácil o tramite na fronteira e a identificação dentro do país quando solicitado pelas policias que você apresente o passaporte com o carimbo de entrada no país.
      A carteira de motorista também é aceita no dia a dia sem maiores problemas mais quando você procura na legislação qual o documento exigido o que aparece é a Permissão Internacional de Dirigir – PID, que é muito simples de ser solicitada no DETRAN e tem a validade idêntica a da carteira de motorista.
     Quanto a vacinação é preciso ter o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia – CIVP, que você tira aqui no Rio de Janeiro no Aeroporto Internacional do Galeão na Agência da ANVISA levando o seu certificado de vacinação. A vacina exigida para entrada nos países que serão visitados é a de FEBRE AMARELA. Não deixe também de se vacinar com a ANTITETÂNICA.
    Em relação aos veículos o documento básico é o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo em nome do condutor do veículo. No caso do veículo estar alienado é necessário uma autorização da financeira. Para a Argentina é preciso da Carta Verde, que é um seguro semelhante ao nosso DPVAT, com validade no Mercosul e que deve ser providenciado junto a sua seguradora ou com algum corretor independente. O seguro deve ser feito pelo período que o veículo for transitar pelo Mercosul. Para o Peru existe também um seguro chamado SOAT, que pela legislação peruana é obrigatório a todos os veículos que circulem pelo país. De todos os relatos a respeito de viagens pelo Peru em apenas um este seguro foi citado e mesmo assim ele não tinha como ser adquirido na fronteira com o Brasil, apenas em uma cidade com maiores recursos ele pode pagar a taxa referente ao seguro e não foi posteriormente cobrado em nenhum momento. O problema que descobrir que o seguro é preciso somente na hora de uma real necessidade não é a melhor opção. Se conseguir farei o seguro. Quando da passagem na aduana do Peru é necessário colocar um adesivo no carro informando que você cumpriu os tramites legais na fronteira. Para o Chile não existe regulamentação tanto em relação ao seguro como da identificação do veículo. Os seguros no Brasil atualmente cobrem todo o Mercosul e para o Chile e Peru seria necessário solicitar uma EXTENSÃO DE PERIMETRO. O ideal é pedir um orçamento a sua seguradora e avaliar o risco.
    Como equipamentos de segurança nos veículos além dos necessários aqui no Brasil – cintos de segurança, apoio de cabeça, extintor de incêndio, estepe, macaco e triângulo, são necessários também o cambão, caixa de 1º socorros, OUTRO triângulo e para trafegar em piso com neve, o que não queremos, é preciso das correntes para rodas (cadenas) de tração.
     Para a Argentina devemos ter atenção com a colocação de acessórios pois não são muito bem aceitos os que alterem as características originais do veiculo. Guincho na frente do carro, faróis auxiliares e pino bola na traseira podem causar algumas confusões e dar oportunidade de se precisar do famoso “jeitinho” para resolver o problema. Lençol branco, saco plástico preto e velas são artifícios que alguns policiais utilizam para tirar “algum” de quem não esta corretamente preparado para a viagem.
     Uma regra de segurança que só mais recentemente esta sendo difundida no Brasil é a de ligar o farol baixo durante TODO período de deslocamento do veículo, principalmente na Argentina o esquecimento da regra é a chance de você perder uma quantidade razoável de recursos. O ideal é que o grupo já adote o procedimento desde o Brasil para já estar bem assimilado quando rodando em terras estrangeiras.

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